Eu podia pedir mil e uma coisas. Podia lutar, e podia abdicar de tudo. Podia jogar as cartas, sem temer nada. Mas sabes? Eu prefiro permanecer aqui. Quieta. Prefiro não mudar nada. Pelo menos por iniciativa própria. Obrigaste-me a descobrir e conhecer novos sentimentos. Sentimentos esses que de mim sempre fizeram parte, mas que nunca tinham tido vida, ou uma simples oportunidade para poderem mostrar-se vivos. Tu estás a mostrar-me quanta vida eles têm. Estás a entregar-me e estás a mostrar-me os meus próprios sentimentos. Passemos ao início: podia pedir mil e uma coisas, mas só quero uma. Essa única coisa és tu. Para mim, é o princípio de tudo. Só quero que não seja o princípio de uma coisa qualquer. Se for, que seja o princípio de qualquer coisa, e que essa coisa tenha o teu nome, ou até o meu... (Por que não o nosso?)
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