Tão estranho. Mais de um mês. 40 e tal dias. Apenas quarenta bastaram para que eu ficasse presa a ti. São tão bonitas as palavras que eu tenho para contar a nossa (pequena) história, que até parece que tem sido tudo bonito e fácil. Sim, é contraditório e chega a ser irónico. Geralmente, numa relação, ao princípio, tudo parece ser fácil. No fundo, somos nós próprios que tornamos as coisas mais fáceis, em conjunto. A nossa história, é uma das histórias mais bonitas, não pelo que tem acontecido, mas sim pela força que temos tido. Não sabia lutar, não sabia como o fazer sequer. Nunca o tinha feito. Nunca tinha tido razões suficientemente fortes para o fazer. Mas, tal como aprendi a amar, aprendi a lutar. E aprendi, também, a não desistir. No amor, não interessa o que aparentamos ser. Se o fazemos, é porque estamos a lutar por algo em que acreditamos, por algo que merece todo o nosso esforço, toda a nossa dedicação, e não temos que por isso em causa, nunca. Tens-me educado. Tens-me feito perceber muitas coisas que há meses atrás, não sonhava, sequer, compreender. Tens-me feito saber, realmente, o que quero, o que realmente preciso. Tão pouco tempo que passou, e tanto impacto que tiveste, e (já) tens na minha vida! Não é nada precipitado. Eu tenho é pressa de te ter. E no dia em que isso acontecer (seja quando for), vou ser a menina mais feliz deste mundo, podes crer que sim.
A vida tem-me mostrado mil e uma razões para desistir, mas nenhuma delas é tão forte como àquela razão (que equivale a milhões delas) que me faz sorrir, ficar, e nunca desistir: tu, e o amor que eu sinto por ti.
P.s.: Acima de tudo, apesar de qualquer coisa, cada quebra, cada falha, cada vírgula, cada ponto de interrogação, eu sei que nada disto é em vão. Eu confio em ti. Eu acredito em ti, e em tudo o que tu dizes. O que tu és para mim, comigo, só eu sei, só nós sabemos.
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